Sabemos que a cibersegurança é um pilar fundamental para a proteção das infraestruturas críticas, e a nova Diretiva NIS2 surge como resposta urgente às crescentes ameaças do ambiente digital. Ainda assim, e de acordo com um estudo recente há ainda um longo caminho a percorrer, especialmente em Portugal.
Qual é o panorama da cibersegurança em Portugal?
47% das empresas portuguesas revelaram ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a Diretiva NIS2, o que representa uma lacuna significativa no grau de preparação do tecido empresarial para as novas exigências regulatórias.
Em comparação com outros países europeus, como Espanha (79%) e Itália (67%), Portugal encontra-se num nível inferior de consciencialização, reforçando a necessidade de campanhas educativas e iniciativas de sensibilização no país.
Além disso, o estudo revela que 60% das empresas portuguesas não têm a administração envolvida no processo de conformidade com a NIS2. Este dado é especialmente preocupante, visto que a diretiva atribui responsabilidades diretas à gestão de topo, exigindo a implementação de estratégias eficazes para a gestão de risco cibernético.
A oportunidade da NIS2 para a cibersegurança empresarial
A NIS2, que entrou em vigor a 17 de outubro, abrange mais de 180.000 organizações de setores críticos como a saúde, transportes e indústria.
Para além de impor requisitos mais rigorosos, a diretiva representa uma oportunidade de evolução estratégica na abordagem das empresas à cibersegurança. Apesar da maioria das organizações compreender os objetivos e os custos associados à NIS2, o estudo revela que apenas 14% estão totalmente preparadas, sendo que 77% se encontram parcialmente preparadas e 9% ainda não começaram a preparar-se. Ao observar estes dados, destaca-se a necessidade de um esforço concertado para poder alinhar a cibersegurança das organizações com os requisitos da NIS2.
E a Inteligência Artificial como a próxima fronteira na cibersegurança?
O estudo apresenta ainda mais um dado interessante, que revela uma crescente intenção por parte das organizações em utilizar Inteligência Artificial (IA) generativa para reforçar as suas operações de cibersegurança.
Cerca de 90% das empresas inquiridas estão a considerar o uso desta tecnologia para automatizar e melhorar a resposta a incidentes. No entanto, ainda existe uma lacuna relativamente à proteção de dados sensíveis, com 75% das empresas a admitir que não têm uma estratégia definida para criptografar e encriptar informações no contexto da IA.
Como a Linkcom pode ajudar as empresas a estar dentro da normativa NIS2?
Oferecemos soluções de cibersegurança que ajudam as organizações a:
Implementar avaliações contínuas de risco cibernético.
Envolver a gestão de topo nas decisões estratégicas de cibersegurança.
Integrar novas tecnologias, como a IA generativa, de forma segura e eficaz.
Garantir que a sua infraestrutura de TI está em conformidade com as normas mais recentes.
Com uma abordagem estratégica e tecnologias avançadas, a Linkcom apoia as empresas portuguesas a fortalecer a sua resiliência cibernética, preparando-as para os desafios da NIS2 e garantindo a sua proteção contra ameaças digitais emergentes.
A NIS2 representa uma oportunidade única para as empresas portuguesas reforçarem a sua postura de cibersegurança, mas o estudo da IDC deixa claro que há ainda muito por fazer.
A Linkcom está aqui para apoiar essa transição, oferecendo o conhecimento e as ferramentas necessárias para que as organizações estejam não apenas em conformidade, mas preparadas para o futuro digital. Descubra mais sobre as nossas soluções em www.linkcom.pt.
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